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Arquitetura da destruição


Filme de Peter Cohen

Narrado por Bruno Ganz

Suécia, 1992

121 minutos

“Arquitetura da Destruição” é um documentário que ter por cenário a Alemanha Nazista e faz um profundo estudo sobre ela. Mostra Hitler, inicialmente pintor frustrado que sonhava em ser arquiteto, para depois ser o homem que provocou grandes estragos através de sua estratégia de embelezar a Alemanha e torná-la pura. Hitler está na figura de arquiteto da destruição que objetiva, em termos mundiais, criar uma raça pura, sem medir esforços para conseguir.


O filme traça o roteiro de Hitler e de seus colaboradores, na propagação dos ideais nazistas, mostrando a arte como protagonista importante no desenvolvimento do nazismo na Alemanha. A arte moderna foi mostrada como corrompida pelo bochevismo e pelos judeus, retratando valores humanos distorcidos e anomalias genéticas presentes na sociedade. Em contrapartida, o nazismo propaga um ideal de beleza que tem por sinônimo a saúde e prega a necessidade de se fazer uma “limpeza” no corpo do povo, exterminando qualquer tipo de doença que possa deformá-lo.


A partir disso é criada uma “Medicina Nazista” que defende essa visão alemã de beleza e pureza e se propõe a acabar com os males que vão contra esses ideais. Esse embelezamento tem ligação direta com a limpeza, começando pelo local de trabalho e pelo próprio trabalhador, esta limpeza seria a libertação de sua posição social, proletária, e a sua ascensão para a burguesia. Acontecendo isso estariam dispensadas as lutas de classe.


O filme mostra o cenário da II Guerra Mundial e como se difundiu. Para isso ultilizou fotos e vídeos oficiais. Parte importante é saber que a própria guerra era considerada uma arte. Uma guerra com objetivos absurdos, não considerados políticos e que não se justificavam, que serviu apenas para matar milhões de inocentes, doentes mentais e judeus. Hitler dizia: “Inúmeras doenças têm uma só causa, o judeu. Seremos saudáveis quando eliminarmos os judeus.” Não haviam objetivos considerados políticos, apenas o desejo doentio de limpar e embelezar a Alemanha e o mundo, por meio do extermínio dos judeus.


Os judeus foram mostrados como pragas, criaturas desprezíveis, que deveriam ser exterminadas. A arte foi o principal meio de divulgação dessas ideias, através de propagandas, filmes e obras de artes, fazendo um tipo de maquiagem mental para justificar o genocídio por meio da “higiene”. Essa prática era a purificação, não só da raça, mas da cultura, pois assim eles eram considerados mais perigosos. Os judeus não podiam ter acesso a atividades sagradas como cultura, religião e arte. E assim o filme mostra todo o processo de extermínio, que apesar da derrota na guerra, continuou firme com seus objetivos e o desejo de se construir a nova Berlim, capital do mundo.


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